Cabo Verde - Ilha do Sal

Um pequeno paraíso. A minha primeira viagem para um destino de praia. Pensava eu que não ia gostar tanto, que era mais de cidades.... Pois, e até gosto muito de visitar cidades, mas praia é praia! E com o clima de Cabo Verde não se quer outra coisa. Isto é que foi descansar :). 
Para viagens fora da Europa e em destinos de praias paradisíacas, o meu conselho é agência de viagens. Estamos descansadinhos, eles lá regateiam por preços mais baixos, pedem os vistos, tratam de tudo... só temos é de pagar. 


Embarque em Lisboa pela companhia aérea TACV, chegada a Cabo Verde de noite, uma viagem bonita para ver as pouquinhas luzes que iluminam as ilhas. Mal saio a porta do avião nem queria acreditar no calor que me esperava, eu até pensava que ainda era uma das turbinas do avião que estava ligada. Rumo ao hotel, numas carrinhas super engraçadas, pequeninas e à espera que lhe salte uma janela. Riu Funaná! A primeira experiência num resort não podia ser melhor, adorei adorei. 




A decoração tão característica, o design fascinante, a luz ambiente, a boa disposição cabo verdiana :). Durante o dia há varias atividades como jogos tradicionais, hidroginástica, tiro ao alvo, etc; à noite há espetáculos muito divertidos e a discoteca Pacha dentro do resort.... um estilo de musica pouco moderno mas o espirito é de diversão. 






O que mais me desiludiu foi a comida, esperava mais variedade africana e cabo verdiana. Há de tudo, as mesas de buffet são enormes, mas comida típica só mesmo no restaurante temático Cabo Verdiano, que se tem de marcar o dia e a hora, de preferencia no 1º dia. 





Caso queiram fazer excursões pela ilha, que não estão incluídas na viagem, é só marcar na reunião com os guias. Aconselho a que dá a volta à ilha, ficamos a conhecer a maior cidade e capital da ilha, a cidade de Espargos. Fazemos também uma paragem nas salinas, que antigamente era um vulcão, basicamente é como se estivéssemos na cratera do vulcão: cheira a enxofre, a agua é super quente e cuidado com os pés no chão que aquilo queima mesmo. 


















Zona mais verde da ilha

Salinas na cratera de um vulcão

 O maior centro turístico é a cidade de Santa Maria, onde fica o resort. Pode-se ir a pé e dar umas voltinhas pelas ruas, conhecer a cultura e o povo Cabo Verdiano, são um amor, adoram vender o seu artesanato. Se forem como eu, trazem de tudo :). No pontão, podemos ver chegar peixe fresco e ser amanhado ao vivo. Dá logo vontade de ir buscar o grelhador e assar um peixinho. 

 











Na saída do resort para a praia, estão vários cabos verdianos a vender excursões mais arrojadas, mais aventureiras e exploradoras. Arrisquem! Sem medos! Fui numa à noite para ver as tartarugas a desovar e a voltar ao mar. Não foi tão bem sucedida como queríamos, mas conseguimos ver uma tartaruga gigante, no seu habitat natural, sem aquários com vidros gigantes, é mágico. 
Por vezes, também vos poderão pedir comer ou água. Segundo as regras do hotel não se pode dar, mas eu dei, e se pudesse ainda dava mais. É revoltante termos tanto para comer, para desperdiçar e logo ao nosso lado haver fome e uma mesa quase vazia. 




E não era aventura completa se não tivéssemos apanhado um bocado do rabito do furacão Humberto, nunca tinha visto cair tanta água, uma verdadeira força da natureza. Mas nem assim as férias ficaram estragas, porque calor não faltava e à tarde a coisa resolvia-se. 





Espero que vos tenha ajudado e que desfrutem tanto da vossa viagem como eu desfrutei da minha.

Boas viagens!


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